Consulta e a Escala de Borg

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Os exercícios físicos devem ter um senso em que não ocorram excessos e nem faltas

O suficiente para que os objetivos sejam melhorados num espaço de tempo em que, para cada um, seja entendido como eficiência. 

Só porque uma pessoa conseguiu seu objetivo em um certo tempo, não quer dizer que todas as outras devam fazer o mesmo, como por exemplo: emagrecer 10kg em uma semana, sendo que a média mundial é 6kg, ou baixar o tempo de corrida para 2:55min/km em um ano, quando a média mundial é de 3:13min/km em 2 anos). 

Só porque uma pessoa conseguiu seu objetivo em um certo tempo, não quer dizer que todas as outras devam fazer o mesmo, como por exemplo: emagrecer 10kg em uma semana, sendo que a média mundial é 6kg, ou baixar o tempo de corrida para 2:55min/km em um ano, quando a média mundial é de 3:13min/km em 2 anos). 

Quando uma pessoa consegue seu objetivo em um certo tempo, não quer dizer que todas as outras vão fazer o mesmo, como por exemplo: emagrecer 10kg em uma semana, sendo que a média mundial é 6kg, ou baixar o tempo de corrida para 2:55min/km em um ano, quando a média mundial é de 3:13min/km em 2 anos). 

Exemplo da escala de “cansaço”

As pessoas devem entender que cada um quando se esforça, conseguirá seus objetivos mais cedo ou mais tarde. A pílula, soro, comprimido, suco, “jeitinho milagroso” e brasileiro do que realmente precisam chama-se força de vontade. 

Nem todos a têm… 

O ACSM (Colégio Americano de Medicina do Esporte), diz que para ter alterações positivas corporais, as atividades físicas em pessoas saudáveis serão mantidas com uma intensidade superior a 60% da capacidade máxima de cada indivíduo. 

Por isso reitero, que cada indivíduo terá uma reação diferente de outro: tratando-se de reabilitação, os valores serão readaptados conforme o paciente e para que os objetivos sejam melhorados. 

As formas de medirmos a intensidade do exercício, a mais usada é a aferição da frequência cardíaca e a medição por esforço. De modo subjetivo, é mais um meio para acrescentar, numa margem de segurança, os métodos que o praticante e seu instrutor terão em consenso. 

O peso, sobrepeso, cardiopatia e outros supostos problemas podem comprometer desempenhos, mas nada que possa atrapalhar quando o se tem metas realistas. 

Existem os riscos, e sabendo dessas possíveis adversidades, é indicado métodos de treinamento para que um objetivo seja atingido com sucesso. É por esse motivo que vi uma “vovózinha” de 95 anos na São Silvestre de 2009!  

A baixa estatura, a musculatura aparentemente fraca, principalmente em uma corrida daquela a impediu de realizar este feito em 2h? De jeito algum. Ela tinha riscos? Sim. Porém, o treinamento foi realista o suficiente para que algo incrível acontecesse: completar a prova das 17h às 19h. 

A medição por esforço subjetivo é conhecida como a escala de Borg. 

Escala de Borg ou Tabela de Borg. 

Cada um tem sua forma de interpretar esforço, e a partir disso dizer em forma de reclamação, sugestão ou elogio o que se pensa. Não dá para saber o que realmente a pessoa está pensando, mas supõe-se que pela sinceridade dela, o treinamento (neste caso) possa melhorar assim que o treinador e o atleta se entendam. 

A escala de Borg, foi criada pelo fisiologista sueco, Gunnar Borg, para a classificação da percepção subjetiva do esforço promete revelar a quem a avaliar a sensação do esforço, e com isso sugerir métodos de treinamentos que possam melhorar a capacidade do interessado; ou revelar erros comuns que precisam ser corrigidos. 

Outro exemplo da escala de Borg

As escalas numéricas de 0 a 12, foram readaptadas da original que eram de 0 a 20, o interessado a utiliza para afirmar sua própria percepção de esforço. É por exemplo, mais uma forma de realizar a avaliação física além das medições de frequência cardíaca. 

O método subjetivo que é a escala de Borg, só funcionará quando a interpretação for sincera e respeitada o bastante para ser entendida e o protocolo de treinamento sugerido pelo instrutor for realista o bastante para ser interpretado como ideal ou adequado para executar.  

Um exemplo é sugerir um candidato acima do peso querer realizar um tiro de 400m de corrida no mesmo nível de um de menor peso, ou na academia sugerir agachamento livre 20kg cada lado sendo que o candidato não treinou todos os músculos abdominais para suportar na descida do peso, conhecido como “fase excêntrica”. 

A tabela de Borg é algo mais pessoal, e só funcionará quando for levado em conta na reclamação, sugestão, ou elogio do treino.

É quando se ouve dos praticantes: se o treino foi mais fácil, algo “mais ou menos”, ou difícil a um ponto fadigoso

Isso é tudo! 

PABLO ANTONIO GOMES DOS SANTOS  
Blogueiro, colunista, e escritor. Fui condutor da Tocha Olímpica da Rio 2016. Ex-militar, professor de educação física e pós graduado pela UniFeSP. Estou presente no Youtube com o canal Pablo Antônio Gomes dos Santos 

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