O atletismo africano tem sido referência e grande força das principais corridas de rua em todo o mundo nas últimas décadas. Na São Silvestre não é diferente, com domínio tanto no masculino quanto no feminino. O maior campeão da Prova é o queniano Paul Tergat, com cinco conquistas (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). Essa história será contada no quarto episódio do documentário feito pela Gazeta Esportiva que vai ao ar nesta quinta (25), a partir das 10h, no site www.gazetaesportiva.com.
A história vitoriosa dos atletas africanos em São Paulo começou na década de 1990, quando os quenianos Simon Chemwoyo, em 92, e Helen Hellen Kimayio, em 93, garantiam os lugares mais altos do pódio da Elite. Ali começava uma grande rivalidade com os brasileiros e uma hegemonia que persiste até hoje. Foram 21 conquistas em 27 anos de provas, sendo que a última vitória de um não africano foi em 2010, com o tricampeão Marilson Gomes dos Santos.
Entre as mulheres, há um maior número de vitórias de atletas de corredoras de países de outros continentes desde o primeiro lugar de Hellen, há 26 anos. Porém, desde 2007, as atletas africanas dominam a São Silvestre, garantindo não somente os títulos mas também posições entre as dez mais bem colocadas.
Além disso, o capítulo também falará sobre a nova geração brasileira através da São Silvestrinha, evento criado para aproximar os jovens do esporte e colaborar com o fortalecimento da base do atletismo.
No quinto e último episódio, dia 1º de abril, será a vez do protagonismo dos corredores amadores, que fazem a grandeza da corrida, e a presença da Prova no cinema, com um documentário premiado produzido em 2013.
A 96ª edição da São Silvestre, que deveria acontecer em dezembro último, foi transferida para o dia 11 de julho. As inscrições seguem abertas no site oficial: www.saosilvestre.com.br.
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