Após 2 anos com a maioria das pessoas não se exercitando durante a pandemia, os impactos são grandes tanto para o corpo quanto para a saúde. Dentro desse cenário, a taxa de sedentarismo vem crescendo, e atualmente, 60% dos brasileiros não praticam nenhuma atividade física, de acordo com última Pesquisa de Comportamento realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2021.
Para mudar essa realidade, ao invés de adiarem, é cada vez mais importante que as pessoas retomem à prática de exercícios físicos na rotina. E para isso, o professor de educação física do Centro Universitário Cesuca, Guilherme Caporal, alerta para a necessidade das pessoas realizarem uma consulta prévia com um médico(a) para uma análise de sua saúde e condições físicas, e posteriormente, o profissional emitir um atestado de aptidão com a liberação para a prática desejada.
“Após essa liberação médica, deve-se procurar um Profissional de Educação Física para atingir os objetivos quaisquer que sejam. Pois, diante de 2 anos com a maioria das pessoas não se exercitando, todos precisam ter resiliência com o real estado que o corpo de cada pessoa se encontra, e paciência para esta retomada que deve ser devagar sem exageros”, ressalta o Profissional de Educação Física.
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O professor aponta que não existe um exercício que deve ser evitado logo de início, mas que a intensidade deve ser avaliada. “Um ponto importante é que a atividade escolhida para retomar deve ser um exercício prazeroso para pessoa, e não algo obrigatório. “Quando a pessoa não faz algo que gosta, os níveis de aderência são muito baixos e a desistência pode vir mais cedo do que se espera.
Além disso, ao retomar as atividades físicas os níveis de intensidade ou tipos de exercício devem ser elaborados por um profissional de Educação Física, para que tenha uma avaliação do caso e seja montado de acordo com cada necessidade”.
Para sair do sedentarismo o melhor caminho é o movimento, e Guilherme sinaliza que entre as diversas estratégias que são benéficas no combate ao sedentarismo são: caminhadas pelo parque, ir caminhando ou de bicicleta para o trabalho, escolher subir as escadas ao elevador. “O importante é incorporar na sua rotina a prioridade de cuidar de si fazendo exercício”, ressalta.
“A Organização Mundial da Saúde recomenda que adultos realizem pelo menos de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade; ou pelo menos 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação equivalente de atividade física de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para benefícios substanciais à saúde.
Já crianças e adolescentes devem fazer pelo menos uma média de 60 minutos por dia de atividade física de moderada a vigorosa intensidade, ao longo da semana, e a maior parte dessa atividade física deve ser aeróbica”, comenta o professor.
Por fim, Guilherme enfatiza que é sempre muito importante estar próximo destas recomendações para que possa promover mais saúde para o seu corpo.
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