No último dia 5 de julho, na capital da Bélgica, ( Bruxelas) um grupo de 23 mulheres pegaram suas bikes e iniciaram um giro por estradas europeias que as levarão até Paris, no sábado, dia 27. Pelo quinto ano seguido, o grupo “Dê às mulheres uma bicicleta” percorrem, um dia antes da etapa oficial, o trajeto do Tour de France, maior prova ciclística do mundo.
Este ano, as 13 mulheres que integram o grupo ativista francês ganhou a presença de dez ciclistas, da InternationElles. A inclusão dessas atletas é vista como mais uma vitória delas, que pedem à União Internacional de Ciclismo maior pressão sobre a (ASO), gestora do Tour de France, para que volte a organizar a competição feminina, que já foi feita entre 1984 e 1989.
Na atualidade, a ASO realiza apenas uma corrida para as mulheres. A UCI já pediu para ampliar a prova para pelo menos dez etapas, mas até agora a empresa diz ser inviável fazer isso durante o Tour de France. Dessa forma, as mulheres rodam o mesmo percurso da famosa prova, um dia antes dos homens, para demostrar que possuem capacidade para isso.
“Nós não seremos agressivas, faremos o protesto calmamente e pacificamente. Nós não queremos que seja feito em paralelo um Tour de France para as mulheres, só queremos uma prova equivalente para nós. Se for com uma nova companhia ou com novos patrocinadores, tudo bem”, disse à BBC a britânica Louise Gibson, que faz parte do InternationElles.
Até o momento apenas o Giro D’Italia tem uma prova para mulheres.
Fonte: Maquina do Esporte
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