Lectina, você deve tirar essa proteína da dieta?

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Foto: Marcos Santos/ Fotos Públicas

Muito tem se questionado a respeito da lectina: até que ponto você deve tirar essa proteína da dieta? Por que muitos dizem que ela pode fazer mal a saúde, além de atrapalhar o emagrecimento?

E por que tudo isso? A lectina está no grupo de glicoproteínas, que são proteínas ligadas a carboidrato e substâncias que contém açúcar, e se ingerida em grande quantidade, pode causar efeitos nutricionais indesejados e interferir no metabolismo.

Porém, essa questão varia de pessoa pra pessoa, porque cada um acaba tendo uma sensibilidade diferente ao alimento. E a grande questão é que essa proteína está presente em alimentos muitos comuns e importantes no nosso cardápio, como o feijão, por exemplo.

Se a intenção é cortar a lecnina da dieta, automaticamente corta-se o feijão, que é um alimento de grande importância ao corpo humano pelos diversos benefícios que traz, atuando na imunidade inclusive, pois possui ferro, cálcio, vitaminas A, B1 e B2, potássio, além de ser rico em fibras, que proporciona saciedade e reduz o colesterol.

Além do feijão, ela também está presente em diversos outros alimentos, mas os mais comuns no nosso cardápio são amendoim, soja, arroz, quinoa, aveia, cevada, milho, batata, tomate, berinjela, cenoura, laranja, mamão, ervilha, lentilha, cebola, alho. Ou seja, muita coisa né?

Realmente engorda?

Existe na verdade, a possibilidade de fermentar por conta de bactérias presentes no nosso organismo, podendo causar então inchaço, distenção abdominal, vômito e diarreia. Mas é importante lembrar que esses sintomas e a gravidade deles variam de acordo com cada organismo, com a quantidade ingerida e com o tipo de lectina consumida.

Além do mais, grande parte da proteína pode ser inativada ou inibida com a fervura, então a maioria dos alimentos que consumimos no nosso dia a dia que contem a lectina são seguros para o consumo da maioria das pessoas, podendo acarretar apenas um pequeno desconforto, por exemplo, gases.

Sendo assim, só é recomendando retirar essa proteína da sua alimentação, se for recomendado por um profissional da saúde especializado em nutrição, que irá considerar cada caso de forma específica. Por exemplo em casos de pessoas que realmente possuem uma intolerância a esses alimentos, que tem sintomas mais severos.

Do contrário, se for pensando apenas em emagrecimento, não é recomendado.

Informações: Uol

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