Com o fim da quarentena em diversos países da Europa, os europeus estão apostando nas bicicletas como forma de locomoção, uma opção para evitar aglomerações nos transportes públicos.
Além de permitir o distanciamento social, as bikes são também uma alternativa sustentável e que ajudam o meio ambiente. Após um estudo feito pela Universidade de Harvard, foi possível identificar que pessoas de áreas mais poluídas que contraíram Covid-19 corriam mais risco de morte que pessoas residentes de locais onde o ar é mais limpo.
Após a quarentena, a mobilidade em diversas cidades europeias ficou complicada, e a maioria delas não tem condições de suportar um engarrafamento nesse cenário. Com a tendência da bicicleta, é possível evitar então os transportes públicos mais cheios, e o trânsito dos carros.
E o governo tem incentivado a força nos pedais. Em Paris, o investimento para ciclovias estava previsto para 2024, mas com a pandemia, foi antecipado, e a população já pôde contar com 650km de faixas para ciclistas a partir do término da quarentena.
Em Bruxelas, 40 km de faixas que antes eram para carros, foram transformadas em ciclovias. Em Barcelona e Milão também estão acontecendo mudanças similares. Na Alemanha, principalmente em Berlim, pedalar vem sendo cada vez mais comum.
A Holanda já tem essa tradição desde o século passado. Lá são 17 milhões de habitantes e 23 milhões de bicicletas. Atualmente, são 35 mil km de ciclovias e quase 65% dos habitantes pedalam diariamente.
Informações: Globo
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