Crédito: Pablo dos Santos

Quando eu ou demais professores de educação física lidamos com o bem-estar de alguém, temos a ciência de que mudaremos a vida dessa pessoa para sempre. A responsabilidade é alta. Disse anteriormente que todo cidadão deve contratar os serviços desses profissionais que sejam no mínimo formados na área, a não ocorrer desvalorização profissional nem desmerecimento sob qualquer argumento. Bom senso, caráter e desejo do caminho correto prometem ser os termos para mudanças a um país melhor.

Quando trato de obesidade com alguns alunos nas escolas e clientes como personal, vejo o necessário para continuar nos trabalhos, pois os métodos deram certo.

Em um experimento, cerca de 30 crianças de nove a onze anos foram colocadas num programa de treinamento físico que consistia literalmente em danças afro-brasileiras. E essa estratégia resultou em efeitos positivos quanto a IMC e “escore z”. Escore Z avalia risco nutricional e medidas antropométricas (corporais) e logo avisam se existem desvios e riscos associados.

Outra intervenção aponta que em 12 semanas os exercícios recomendados pela VI Diretriz Brasileira de Hipertensão e pela Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes (caminhada, alongamento, relaxamento muscular e musculação) foram capazes de facilitar a redução do percentual de gordura nos pacientes adultos, com a pretensão de prevenir a obesidade ou o avanço dela.

A encerrar, as pessoas de modo geral ainda têm uma certa mania de procurar uma “fórmula mágica” que as ajude no processo de emagrecimento e bem-estar pessoal, baseando-se em postagens de pessoas nas mídias sociais. Mas não perguntam a quanto tempo elas estão naquelas condições e qual foi o preço. A fórmula que eu recomendo é: se livrar do imediatismo, se dedicar e procurar um professor de educação física. Quando estiver em treino, seguir nos três pontos mais antigos que esse profissional irá propor: TREINO, ALIMENTAÇÃO e DESCANSO. Isso dará resultado.

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