Já sabemos que homens e mulheres são muito diferentes, inclusive na aptidão física. E a corrida é um esporte que exige bastante quando se compara o desempenho de ambos os sexos, pois o resultado está diretamente ligado a capacidade física de cada um.
Porém, essa diferença diminui conforme aumentam as distâncias das provas, o que favorece as mulheres. E isso se dá por conta da maior tolerância feminina à dor, por suportar muito mais que os homens.
Os homens, por outro lado, são mais fortes, resistentes, e tem essa vantagem por possuírem maior quantidade de massa muscular, mais da metade do corpo. Já as mulheres, costumam ter em torno de 40%.
As lesões também são distintas, mudando as vezes a causa e as vezes a forma como realmente afetam. Por exemplo, um estudo mostra que aquela dor no joelho chamada síndrome femoropatelar, é causada nas mulheres pela maior fraqueza no quadril, e nos homens pela maior fraqueza nos extensores dos joelhos, os quadríceps.
Outro exemplo, é uma dor comum entre corredores, a dor na banda iliotibial (é um tecido fibroso localizado na parte lateral da coxa que se estende até a tíbia). As mulheres com essa lesão tem maior rotação do quadril em comparação as mulheres que nunca tiveram. E os homens tem maior rotação dos tornozelos, se comparado a homens que nunca sofreram com a lesão. A conclusão é que isso surge no quadril feminino, e no caso dos homens, a partir dos pés.
Na questão de treino, também existem pontos a considerar. As mulheres, quando estão em fase pré e menstrual, sofrem com inchaço, irritabilidade, queda no rendimento, entre outras coisas. Então o ideal é reduzir a intensidade nesses dias. Em compensação, quando essa fase passa e chega o momento pós menstrual, a mulher tem um auge de produção hormonal, conseguindo treinar mais pesado.
Informações: Ativo
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