Paulo Pinto/Fotos Públicas (fotospublicas.com)

O último dia do ano na capital paulista é sempre marcado pela tradicional Corrida Internacional de São Silvestre. O evento gera enorme expectativa em atletas profissionais e amadores, além de contribuir com valor esportivo histórico na cidade de São Paulo.

A prova foi ideia do jornalista Cásper Líbero, responsável também pela criação do jornal Gazeta Esportiva. Em 1924, uma corrida noturna em que os atletas carregavam tochas na França inspirou Cásper a dar início ao que seria um dos eventos esportivos mais emblemáticos do Brasil. A Volta de São Paulo (1918) e a Volta de Piracicaba (1919) também impulsionaram a vontade do jornalista.

O primeiro campeão da prova foi Alfredo Gomes, que concluiu o trajeto em 33m21s em 1925. As mulheres só puderam participar a partir de 1975, 50 anos após a primeira disputa. A primeira vencedora foi a alemã Christa Vahlensieck. Em 1995, Carmem de Oliveira tornou-se a primeira brasileira a conquistar o título.

O país com o maior número de títulos masculinos da competição é o próprio Brasil, com 29. O Quênia vem logo em seguida, com 14 conquistas. O país africano domina no lado feminino com 13 vitórias, enquanto Portugal possui sete, vice na lista.

A portuguesa Rosa Mota é a maior recordista da São Silvestre, sendo destaque nos anos 1980 e consagrando-se hexacampeã consecutiva entre 1981 e 1986. O segundo maior campeão é o queniano Paul Tergat, que subiu no lugar mais alto do pódio em 1995, 1996, 1998, 1999 e 2000.

Os vencedores das 16 primeiras edições da São Silvestre foram atletas paulistas. O domínio acabou quando o mineiro José Tibúrcio dos Santos foi o mais rápido em 1941.

Via Lance

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