A eficácia do uso de suplementos alimentares para a manutenção da saúde é comprovada por evidências científicas. Trata-se de substâncias de uso oral, provenientes de proteínas, vitaminas, aminoácidos, plantas, minerais, carboidratos, entre outros. São encontrados para comercialização em diversos formatos como em pó, comprimidos, cápsulas, líquidos, sachês, géis ou barras.
Embora a utilização seja mais evidente por atletas de alto rendimento, atualmente uma parcela importante da população ativa, incluindo desportistas em geral, também são consumidores de suplementos de refeições, produtos suplementares de nutrição esportiva, suplementos alimentares naturais e outros produtos relacionados ao uso para estimular o conteúdo nutricional de uma alimentação.
Devido a pandemia mundial, causada pelo novo coronavírus, muitas pessoas passaram a se preocupar mais em reforçar as defesas do organismo e desejam fazer uso de suplementos alimentares. Houve ainda um crescimento das vendas de suplementos em países como Itália (+17%), Singapura (+29%) e Colômbia (+43%), conforme dados da pesquisa Nielsen “COVID19: Impacto no Consumo ao redor do mundo”.
No entanto, de acordo com Synésio Batista da Costa, presidente da Brasnutri, questões como segurança e qualidade precisam ser levadas em conta pelos brasileiros ao comprar os suplementos. “Há uma demanda, porque percebemos uma mudança no comportamento da população em relação a gestão da própria saúde e bem-estar. Porém, primeiramente as pessoas interessadas em tomar suplementos quer seja para dar um aporte nutricional à saúde, melhorar o desempenho atlético ou de exercícios físicos, devem falar com o seu médico ou nutricionista. Depois, ao adquirir o suplemento alimentar, o consumidor precisa estar atendo às normas de comercialização, verificar a composição discriminada no rótulo do produto e se este possui o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, declara.
Ele reforça a “segurança” pois, um dos riscos diz respeito à contaminação dos suplementos por substâncias que podem causar reações adversas ou problemas à saúde do consumidor. “Como existe uma livre oferta de venda pela internet e redes sociais, reforçamos a mensagem de que a população precisa verificar a procedência dos produtos, buscando adquiri-los em locais licenciados e observando os dados da rotulagem”.
Quando se refere a produtos sob vigilância sanitária, Synésio explica que “cada cidadão precisa estar consciente do risco que a prática da compra irregular representa para a saúde”. O cuidado precisa ser redobrado por estarmos em tempos de pandemia. “O consumo de suplementos irregulares, sem o devido registro ou notificação na ANVISA, pode conter outros componentes ativos não conhecidos na sua formulação. Sabemos que o risco é em grande parte de sites da internet que operam ilegalmente e comercializam produtos sem qualidade e em muitos casos, falsos”, alerta Synésio.
A orientação da Brasnutri para os lojistas é de que peçam a seus fornecedores, sejam eles fabricantes ou importadores, os laudos de análises técnicas. Esta pode ser a garantia da qualidade do produto que será comercializado em seu estabelecimento comercial ou loja online.
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